quinta-feira, 14 de julho de 2016

Whole Lotta Rock


Quando concluímos as gravações do Fuzzled Mind, propus a banda Diablo Angel, uma experiência: Gravar uma faixa "ao vivo" no estúdio. A intenção era unicamente experimentar, já que agora eu tinha a banda, o equipamento e conhecimento suficiente pra dar esse novo passo.
Microfonei a bateria apenas com 4 microfones, 1 canal pra voz, 1 pra guitarra e 2 pra guitarra base e baixo (Kira, a vocalista, usa um pedal que "clona" o sinal da guitarra dela e oitava, emulando um baixo). A galera sentou a mão e me convidaram para gravar o solo (único overdub) que tentei manter o clima, de ao vivo, usando a guitarra de Tárcio e improvisando (mal inclusive).
Passaram-se 1 ano até que eu resolvesse levar o experimento a diante e mixar, e já que a brincadeira era fazer com a cara mais ao vivo possível, resolvi mixar usando apenas o que eu tinha em mãos, em termos de equipamento analógico, salvo apenas na voz, pois não havia periféricos o suficiente pra tratar a voz totalmente "fora" então usei um plugin de compressão e EQ. O resultado é esse que vocês podem conferir abaixo. Sendo suspeito pra falar, me impressionei com o que conseguimos e nesse experimento confirmei a teoria de que rock and roll, gravado como deve ser gravado soa muito mais rock and roll.